Ciberataque paralisa empresas em vários países
Empresas privadas e estatais da Ucrânia foram as mais afetadas pelo ataque cibernético
Um potente ataque cibernético afetou hoje (27) as operações de bancos e empresas em vários países. Segundo informações da agencia governamental da Suiça, empresas da Ucrânia, Rússia, Reino Unido e Índia estão entre mais afetadas. Pelas noticias divulgadas até o momento, a Ucrânia é o país com maior número de empresas atingidas.
Foram registrados ataques ao Banco Central, ao sistema de metrô, à companhia de energía estatal, à rede informática do governo, à fabricante de aviões Antonov e aos bancos Oschadbank e Privatbank, um dos maiores do país. Há notícias de paralisações de sistemas também no o serviço postal UkrPoshta, nas empresas Citrus, Foxtrot e EpicenterK.
No aeroporto internacional de Boryspil, em Kiev, os painéis eletrônicos com informações de vôos deixaram de funcionar. A empresa ucraniana Novaia Potchta divulgou que o vírus utilizado foi o Petya.A, um ransomware similar ao do ciberataque de Wannacry.
Empresas russas também sofreram ataque. Há registros de paralisação nas petroleiras Rosneft (estatal) e Bashneft, cuja a página web parou de funcionar. A siderúrgica Evraz, do magnata Roman, e a multinacional dinamarquesa Moller-Maersk, que trabalha com transporte de conteiners, também foram alvo. A holding britânico WPP, formada pelas empresas JWT, Ogilvy & Mather, Young & Rubicam and Grey tiveram seus sistemas hackeados.
Na Espanha, a farmacêutica Merck teve problemas nos computadores. Já a companhia do setor alimentário Mondelez confirmou que “está sofrendo incidência em seus sistemas de informação a nível internacional”. A companhia de navios Maersk, que tem termináis em varios portos espanhóis, entre eles Algeciras e Valencia, confirmou na sua conta do Twitter que foi vítima do ataque. Os terminais tiveram os serviços paralisados e computadores desligados.