Chico Xavier e a Data Limite
*Por Cesar Vanucci
“Sugiro (…) que assistam (…), para tirar qualquer dúvida,
as duas edições históricas do programa Pinga-fogo (…)”
(Escritor Marco Antônio Petit, explicando o que
Chico Xavier quis dizer ao anunciar a chamada “Data Limite”)
Chico Xavier, sensitivo mundialmente famoso, venerado pelos espiritistas, respeitado e admirado por multidões de diferentes crenças e, até mesmo, por viventes que se dizem descrentes, fez em vida um vaticínio que ganhou ressonância enorme nos mais diversificados cenários, tanto no Brasil quanto no exterior. Pelo espaço de meio século, a contar da chegada do homem à lua, estaria sendo concedida, nos planos superiores da espiritualidade, uma moratória ao ser humano, tendo como foco de preocupação sua reconhecida inclinação bélica.
A moratória se aplicaria à perspectiva de a sociedade humana colocar empenho no sentido de evitar a hecatombe nuclear, várias vezes sinistramente acenada em gestos de insensatez tornados públicos por lideres universais desfalcados de consciência humanística. Vencido o prazo estipulado, sem que devastadoras armas atômicas viessem a ser empregadas nos conflitos amiúde promovidos pela insanidade do bípede implume que povoa o planeta, poderia ter início um novo e afortunado ciclo na história da civilização humana. Haveria como que uma aceleração no processo das conquistas tecnológicas capazes, potencialmente, de conduzirem este planeta azul a estágios expressivamente mais desenvolvidos no que concerne ao bem estar social.
O vaticínio formulado pelo extraordinário personagem deu origem ao que ficou sendo conhecido como “Data Limite”. A data limite aconteceu no dia 20 de julho de 2019, sábado passado.
O assunto tem rendido, compreensivelmente, no curso dos anos, milhares de comentários, numerosos livros, vídeos, entrevistas, palestras, simpósios, debates. Envolveu um mundão de gente, sobretudo ligada a estudos da instigante temática esotérica, interessada em interpretações corretas do verdadeiro sentido das revelações difundidas. O escritor Marco Antônio Petit, dileto amigo, desponta entre os autores qualificados das manifestações acerca da “Data Limite”. Escreveu livro a respeito, expendendo sobre a momentosa questão interessantes considerações, que tomo aqui a liberdade de reproduzir, nalguns trechos assaz sugestivos. Estão lançados na sequência.
“Existe uma crença por parte de muitas pessoas (…)de que Chico Xavier, o maior é mais reconhecido médium deste país, teria profetizado para o dia 20 de Julho de 2019 (a chamada Data Limite) “o fim do mundo”, mediante uma guerra nuclear, ou a chegada definitiva dos extraterrestres. Isso é totalmente falso, pois o médium, nascido em Pedro Leopoldo (MG), nunca se expressou dessa forma, seja em seus livros, ou através de qualquer outra forma, incluindo suas manifestações públicas. Também é inverídico que Geraldo Lemos Neto, que conviveu de forma direta e íntima com Chico Xavier desde o ano de 1981, até a passagem do médium, tenha feito também qualquer referência desse tipo”
“Geraldinho, como era carinhosamente chamado pelo próprio médium, recebeu no ano de 1986 de uma forma muito especial durante uma de suas inúmeras conversas com Chico Xavier, na própria residência deste, onde se hospedava, todos os detalhes inerentes ao que hoje chamamos de Data Limite, tornando-se o “guardião” e principal divulgador do assunto (…)”.
“A Data Limite (…), em poucas palavras, conforme sempre foi descrita por Lemos Neto, tanto em seus livros, entrevistas, como em suas conferências, inclusive no exterior, marca o findar de 50 anos de uma espécie de moratória conseguida por interferência de Jesus, a partir da data que o Homem pisou pela primeira vez em outro corpo celeste, a Lua (20 de Julho de 1969) (…). Em uma reunião que visava deliberar sobre o destino da humanidade frente a todos os seus desmandos e loucuras, e que teria envolvido outros seres angelicais do sistema solar, foi solicitado por Cristo que seus emissários celestes se empenhassem para ajudar a humanidade a vencer os cinquenta anos seguintes sem se envolver em uma guerra de extermínio nuclear”.
“Se chegássemos ao dia 20 de Julho sem esse acontecimento, que teria consequências desastrosas para nosso processo evolutivo, teria início um novo tempo, ou Era para a humanidade. Teríamos o merecimento e a aprovação daquelas entidades envolvidas na reunião de 20 de Julho de 1969. Chico Xavier explicou ainda em 1986, para Geraldinho, que estaríamos diante de avanços espantosos em todas as áreas, que incluiriam a cura de todas as doenças, e seria retirado o impedimento para a aproximação definitiva dos extraplanetários, que poderiam, inclusive, nos favorecer diretamente com a passagem de seus conhecimentos e novas tecnologias. Isso tudo, ressalto mais uma vez, dentro de um processo, aconteceria de forma progressiva se chegássemos sem uma guerra de extermínio até a chamada Data Limite, que não é, e nunca foi apresentada por Lemos Neto como a do dia, ou data para efetivação de nenhum desses acontecimentos, que se seguiriam em caso de nossa aprovação e merecimento”.
(…) “Sugiro a qualquer um dos amigos e amigas que estão lendo essa minha manifestação, que assistam, por exemplo, para tirar qualquer dúvida, as duas edições históricas do programa Pinga Fogo, que foram ao ar ao vivo pela extinta Rede Tupi de Televisão, no ano de 1971 (podem ser localizadas facilmente pelo Google). Nessas oportunidades, mediante as perguntas feitas por jornalistas e convidados, em diversos momentos, o médium falou de vários dos aspectos que mais tarde foram conversados e detalhados com Geraldo Lemos Neto. A questão da guerra de extermínio e da necessidade de ser evitada, e as implicações disso. Os aspectos ligados à Lua. Os 50 anos da moratória etc”.
Quem se interessar por conhecer, na integra, a manifestação de Petit deve acessar: https://marcoantoniopetit.blogspot.com/
* O jornalista Cesar Vanucci (cantonius1@yahoo.com.br) é colaborador do Blog Mundo Afora.