Pânico e mortes em Munique

Passavam das 19h na Espanha (14h no horário de Brasília) quando os meios de comunicação europeus começaram a noticiar o tiroteio no centro comercial Olympia, em Munique, na Alemanha. Os informes foram sendo ampliados minuto a minuto. Num primeiro momento falava-se em 15 mortos e feridos e que o possível atentado havia sido praticado por três homens armados, que fugiram do local. Ao final da noite, confirmavam-se dez mortos e uma dezena de feridos.
O pânico se espalhou pela capital da Baviera, com a montagem de um grande cerco policial, esvaziamento de estações de trem e metrô, paralisação de outros meios transporte público e alerta para que a população não saísse às ruas. Também foi emitido aviso para quem tragegava nas estradas, uma vez que se começou uma caçada aos fugitivos.
Os atiradores teriam feito os disparos dentro do centro comercial, do terraço de uma lanchonete do McDonald´s em frente ao local) e de um estacionamento próximo. O governo alemão decretou estado de emergência, os Estados Unidos ofereceram ajuda e o mundo passou a acompanhar o desfecho do caso através das redes sociais, onde se multiplicavam vídeos do momento inicial do ataque.
Mais um dia de terror em um país da Europa, cuja população vive assombrada pelos ataques terroristas empreendidos pelo autoproclamado Estado Islâmico (EI). No caso de Munique, inicialmente especulou-se tratar de mais uma ação ligada ao EI. Também se difundiu a versão de teria caráter xenófobo, uma vez que os atacantes haveriam gritado “imigrantes de merda” e “sou alemão” antes dos disparos. A polícia alemã não confirmou nem uma versão nem outra, apenas que se configurava como ataque com arma de fogo.
O certo é que o terror se apoderou mais uma vez da Europa, abreviando vidas de gente comum e espalhando muitas incertezas.