#Save_Aleppo: Pedido de socorro que vem da Síria

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Civis estão no meio do bombardeio entre exército e opositores ao regime sírio

Com a instensificação do confronto entre o exército do ditador Bashar al-Assad e os opositores ao regime sírio, os moradores sitiados em Alepo recorreram ao Twitter para clamar por ajuda. As hashtags mais propagadas são #SaveAleppo #SaveHumanity e #standwithaleppo. São pedidos de socorro desesperados e mensagens de despedida, algumas gravadas em vídeo.
“A quem me puder ouvir, estamos expostos a um genocídio em Alepo. Este pode ser o meu último vídeo”, disse Lina Shamy (@Linashamy) em gravação postada no microblog. “Salvem Alepo. Salvem a humanidade”, apelou.

“O meu nome é Bana, tenho sete anos. Estou falando ao Mundo a partir da zona leste de Alepo. Este é o meu último momento para viver ou morrer”, escreveu Bana Alabed (@AlabedBana). A menina tem tuitado sobre o conflito sírio na sua conta na rede social, onde tem 277 mil seguidores.
“Este apelo pode ser o último. Salvem as pessoas de Alepo. Salvem a minha filha e outras crianças”, escreveu Abdulkafi Alhamdo (@Mr.Alhamdo), também no Twitter. “Estamos sob cerco. Há muitas crianças e pessoas indefesas… Ajudem-nos. A guerra tem de acabar agora. Por favor, por favor”, pede Salah Ashkar (@SalahAshkar).
A situação da cidade, sob fogo contínuo das tropas sírias e russas, é crítica. As forças governamentais tentam retomar a zona leste da cidade, dominada pelos opositores do regime desde 2012. “Não há total de vítimas em Alepo, todas as ruas e edifícios destruídos estão cheios de corpos. É o inferno”, descreveu o grupo de voluntários Capacetes Brancos.
Associações de ajuda internacional apelaram a um cessar-fogo para que fosse possível retirar os cerca de 50 mil a 100 mil habitantes da zona de conflito. Embora tenham surgido rumores de que o governo sírio e e as facções rebeldes tivessem chegado a um acordo, não houve trégua nos bombardeios.
Às Nações Unidas chegaram relatos de bombardeios num edifício onde havia crianças encurraladas e da execução de pelo menos 82 civis, incluindo mulheres e crianças, na rua ou dentro das suas próprias casas.
O Conselho de Segurança fez uma reunião de emergência e apelou a um cessar-fogo urgente. Foi alcançado ainda ontem (13) um acordo para a retirada de civis e de combatentes insurgentes da cidade de Alepo, que deveria ter começado durante a madrugada mas não se concretizou até hoje.

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Cenário de destruição em Alepo

Diante das notícias, alguns meios de comunicação europeus resolveram divulgar sugestões para que as pessoas, em qualquer parte do mundo, ajudem a colocar um ponto final no conflito.
Veja como:
Informar às autoridades do seu país
Seja por email ou por carta, faça saber ao governo do seu país que está descontente com a forma como o conflito em Alepo está sendo gerido e exija ações concretas e eficazes que contribuam a por fim ao derramamento de sangue na cidade síria.
Ajudar organizações não-governamentais
Há várias ONGs trabalhando no local que podem ser apoiadas com doações para ajudar às vítimas do conflito.
A Oxfam está a fornecer comida e abrigo, os Médicos sem Fronteiras estão a prestar cuidados de saúde de emergência, a Unicef e a organização Save the Children dedicam-se a apoiar as crianças.
A Cruz Vermelha Intenacional e o Crescente Vermelho também estão no local, assim como os Capacetes Brancos, que são os primeiros a chegar ao terreno após os bombardeios para retirar vítimas dos escombros.
Seja voluntário
Não é necessário ir para a Síria para ajudar. Por exemplo, se é médico saiba que pode ajudar os seus colegas que estão no meio da guerra através do Skype, dando dicas e ensinando técnicas que possam salvar a vida das pessoas.
Ajudar os refugiados (na Europa)
Os migrantes têm chegado a diversos países da Europa. Por isso informe-se sobre a forma como estas pessoas estão sendo recebidas na sua cidade e ofereça-se para ajudar, seja tomando conta de uma criança orfã, seja acompanhando uma família e ajudá-la a integrar-se na sociedade.

One thought on “#Save_Aleppo: Pedido de socorro que vem da Síria

  • 16 de dezembro de 2016 em 00:01
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    Estou no Brasil. Quero saber se tem como ajudar. Aqui a moeda não vale muito.

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