Acompanhe ao vivo às Lágrimas de São Lourenço, a chuva de estrellas mais importante do ano

Chuva de Peseidas volta a iluminar o céu de agosto e poderá ser vista com mais intensidade no próximo dia 12 em retransmissão ao vivo

A popular chuva de estrelas das Perseidas volta a iluminar o céu de agosto e chega nesta semana a sua maior intensidade. Com até 100 meteoros por hora em sua jornada central, a chuva de estrelas mais importante do ano, popularmente conhecida como Lágrimas de São Lourenço – por coincidir com a celebração do santo em 10 de agosto – poderá ser vista de qualquer parte do planeta na noite da próxima quarta-feira (12) pelo canal sky-live.tv .

Também conhecidas como Lágrimas de São Lourenço, a chuva de Perseidas será mais visível na próxima quarta-feira, 12 de agosto e poderá ser vista em transmissão ao vivo

A retransmissão do fenómeno será retransmitida ao vivo desde o Observatório de Teide, localizado na ilha canária de Tenerife, pertencente ao Instituto de Astrofísica de Canárias (IAC). A emissão será iniciada a partir das  01:15h da madugada (20:15 pelo horário de Brasília).

As Lágrimas de São Lourenço – restos da cauda do cometa Swift-Tuttle – estão visíveis desde 17 de julho passado e poderão ser observadas até 24 de agosto. Contudo, está semana haverá o pico de visibilidade. O cometa completa uma órbita ao redor do Sol a cada 133 anos. Em seu trajeto deja atrás um rastro de poeira próximo da Terra nesta época do ano, o que permite a entrada de partículas na atmosfera a mais de 200 mil quilômetros por hora.

É a desintegração da poeira devido ao atrito que produz estrelas cadentes. Estas parecem surgir na abóbada celestial da constelação de Perseu – daí seu nome – o que é conhecido como o radiante. Cada chuva de meteoros tem seu próprio nome: Gêmeos para os Geminídeos, Draco para os Draconídeos, Lira para os Liridídeos e assim por diante.

A explicação é dada pela rotação da Terra. A área de origem dos meteoros, ou seja, a nuvem de poeira do cometa Swift-Tuttle, não é bem alcançada até que nosso planeta tenha girado o suficiente. Isso ocorrerá ao amanhecer do dia 12 de agosto, quando a constelação está mais alta no céu, o que facilitará a visualização de estrelas cadentes.

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