Quenianos cogitam renunciar às Olimpíadas do Rio por causa do vírus Zika
A edição online do jornal português Diário de Notícias desta terça-feira (09) publica matéria (link aqui) da agência Lusa com declarações do presidente do Comitê Olímpico do Quênia, Kipchoge Keino. Que cogita renunciar à participação da equipe do país africano nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro caso a epidemia do vírus Zika se agrave.
Keino garantiu que os dirigentes olímpicos quenianos vão “aguardar até ao último minuto”. “Confiamos nos conselhos das autoridades sanitárias do Brasil para tomarmos uma decisão bem informada”, acrescentou o ex-atleta, campeão olímpico dos 1.500 metros nos Jogos de 1968, no México.
Contudo, o dirigente foi enfático nas declarações à imprensa queniana: “Se a situação se agravar, não iremos aos Jogos. Não vamos expor os nossos jovens. A saúde da nossa gente é mais importante que os Jogos.”
Por outro lado, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC) publicou comunicado garantindo que os Estados Unidos “aguardam ansiosamente pelos Jogos Olímpicos”, reiterando que não desaconselhará os atletas a competir pelo país.
No comunicado, o organismo informou que “os relatórios que aconselham os atletas americanos a reconsiderarem competir no Rio de Janeiro, em virtude do vírus Zika, são 100% imprecisos”. E que mantém “permanentes discussões internas de esclarecimento sobre os riscos da propagação e contaminação”.
A matéria afirma ainda que o Brasil é atualmente o país mais atingido no mundo pela epidemia de Zika, com 1,5 milhão de doentes, seguido pela Colômbia, com 22.600 casos.