Independentistas detalham plano para proclamar república catalã

Romeva Mas 20 de julho
Oriol Junqueras, Muriel Casals, Raül Romeva, Carme Forcadell e Artur Mas: juntos pela independência

 

O plano para declarar a independência da Catalunha foi detalhado nesta segunda-feira, 20 de julho. Depois do anúncio de que o ex-técnico do Barcelona, Josep Guardiola, fará parte da lista unitária liderada pelos partidos CDC, ERC e entidades soberanistas, houve o lançamento oficial da chapa que concorrerá às eleições de 27 de setembro. A pretensão é que o pleito tenha caráter plebiscitário e na sequência seja convocada uma constituinte, abrindo caminho para declaração de independência e proclamação da república.
O ato aconteceu no final da tarde, no Museu de História da Catalunha, em Barcelona. O primeiro da lista, o ex-eurodeputado Raül Romeva, falou como pretendem tocar o processo. A apresentação foi feita ao lado dos demais integrantes da chapa: Carme Forcadell, Muriel Casals, Artur Mas e Oriol Junqueras.
Raül Romeva explicou qual o plano para depois do 27-S até a proclamação da independência. Segundo ele, uma vez elaborada a nova constituição e colocada em marcha as novas estruturas de estado, a meta é convocar novas eleições.
Confira abaixo algumas das declarações de Romeva:
“Se no 27-S a nossa proposta tem maioria suficiente, queremos que o Parlamento, solenemente, declare, em virtude deste mandato, que tenha início o processo de independència”.
“Começará o trabalho da primeira fase, que serà colocar em marcha o desenho das estruturas de estado para isso. Necessitaremos das ferramentas para poder fazer a desconexão efetiva do âmbito jurídico espanhol”.
“A partir daqui, começa um terceiro aspecto fundamental. elaboração da constituição. É fundamental entender que esse processo andará de baixo a cima”.
“Quando tivermos tudo isso feito, proclamaremos a independência: o que supõe começar o processo de desconnexão do estado espanhol”.
“Temos de ser conscientes que não será fácil. Teremos que levar em conta que se o estado bloqueia o governo o parlamento da Catalunha, procederemos igualmente à proclamação da independência e aprovação da lei de transitoriedade jurídica”.

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