A solidariedade que veio pelas redes sociais
Se você é frequentador assíduo do Facebook, deve ter visto esta foto na sua Time Line na semana passada. Postada pela jovem estudante de Medicina Joyce Gilos Torrefranca, retrata o pequeno Daniel Cabrera em Cebu, 9 anos, nas Filipinas, estudando na rua, sob a luz refletida por uma unidade do Mc’Donalds. A imagem viralizou entre os internautas, gerou notícias em todo o mundo e atraiu solidariedade. Que chegou ao garoto em forma de bolsa de estudos e ajuda financeira para sua mãe.
A cena foi registrada com um telefone celular de dentro de um ônibus. E retratou Daniel sentado no chão, apoiado em um pequeno tamborete que serve de mesa de estudos, na calçada, em plena noite, aproveitando a iluminação da área. Joyce relatou que a cena lhe impactou tanto que não teve dúvida ao fotografar e postá-la no Facebook.
A rede de notícias ABS-CBN News se interessou pela imagem e localizou o garoto, sua mãe e dois irmãos. Descobriram que o pai de Daniel havia morrido, que a família vive ao relento, uma vez que perderam a casa num incêndio. E que a mãe, chamada Espinosa, ganha 80 pesos por dia, o correspondente a 1.77 dólares (R$ 5,84).
Mesmo sem comida e sem dinheiro, Daniel vai à escola todos os dias e faz suas tarefas à noite, no meio da rua, como a cena fotografada. Seu sonho é tornar-se policial, desejo expressado também por seu pai quando era vivo.
“Ele é muito estudioso”, confirmou a mãe à Agência France Press. “Ele insiste em ir à escola, mesmo sem muito dinheiro, uma vez que não tenho muito para dar. Sempre me diz: ‘Mamãe, não quero ser pobre, quero realizar meus sonhos'”.
Desde que a imagem viralizou, a família vem recebendo uma série de doações, entre material escolar, uniforme, uma lanterna para ler e uma bolsa de estudos suficiente para cobrir as despesas da escola até a universidade. Esta última dada por um político local chamado Samuel Pagdilao.
A igreja local, o governo e a previdência social também receberam doações em nome de Daniel. A mãe do garoto também recebeu ajuda financeira para começar um negócio.
Li, me sensibilizei e resolvi comentar. Quando alguém estende a mão para ajudar diminui o sofrimento de quem está com as mãos estendida para pedir. – SOS! Me ajudem a ajudar! Até parece que algo vai explodir dentro de mim, porque vivo querendo ajudar as pessoas e nem sempre posso fazer o que a elas precisam. Quando é para resolver alguma coisa que está ao meu alcance, tento fazer, mesmo que seja difícil e que depois eu sofra algumas consequências. No momento, além de outras coisas, estou querendo ajudar uma amiga de 60 anos, que mora sozinha, trabalha como diarista em uma casa. Ela me falou que a laje da sua casa está com goteiras e eu falei para ela ver quantas telhas precisaria para colocar na laje e ela me perguntou se eu já tinha os caibros. Então eu respondi: – Eu não tenho nada, mas Deus tem! Hoje encontrei esse site, espero que seja o início da solução desta e outras situações difíceis que outras pessoas que eu conheço estão vivendo.