Koo viraliza no Brasil diante da incerteza no futuro do Twitter

Rede indiana Koo vê número de usuários crescer no Brasil após funcionários do Twitter anunciarem demissão em massa em todo mundo em reação a ultimato do novo proprietário Elon Musk

A incerteza sobre o futuro do Twitter, gerada após a demissão em massa de funcionários após o últimato de Elon Musk, o seu novo proprietário, fez com que muitos brasileiros migrassem nesta sexta-feira para uma nova rede social: o Koo. Na onda, influencers, jornalistas e celebridades abriram conta na plataforma, viralizando a sua divulgação. O nome da rede social indiana, que no Brasil se assemelha na pronúncia de como se chama vulgarmente o ânus, motivou a proliferação de memes gerando balburdia no Twitter.

Koo viralizou no Brasil, atraindo seguidores inseguros com instabilidade no Twitter provocada por elon Muslk

Entre os que criaram conta na Koo estão o streamer Felipe Neto, o ator Bruno Glagliasso, o ator e comediante Paulo Vieira, a cantora Clarice Falcão e influenciador Casimiro. Criado em 2020, o Koo App é uma rede social indiana que tem a mesma proposta do Twitter. Os usuários podem compartilhar textos, fotos e vídeos com seus seguidores. Assim como a rede do passarinho azul, o Koo App tem o “Trending Hashtags”, que exibe os principais assuntos do dia.

REAÇÃO MUNDIAL – Mas não foi apenas no Brasil que os usuários do Twitter entraram em alerta por conta da possível derrocada no microblog. Em todo o mundo, usuários começaram a buscar alternativas caso a rede do passarinho deixe de existir. Uma das opções buscadas na Europa foi o Mastodon, que afirma ter triplicado seus usuários nas últimas semanas e, segundo o fundador Eugen Rochko, tem mais de um milhão de usuários ativos mensais.

Mastodon

O Mastodon funciona de maneira semelhante ao Twitter: você pode escrever mensagens, chamadas de toots, compartilhá-las, respondê-las ou curtir, entre outras funções. A principal diferença com o Twitter é que não existe um Mastodon único, mas sim descentralizado em “instâncias” ou servidores. Qualquer usuário pode decidir configurar ou alugar um servidor e abrir uma instância por área geográfica ou sobre um tema específico.

Tumblr

Outra rede que ganhou fôlego foi Tumblr, que com 135 milhões de usuários, é uma opção para quem não quer redes sociais gigantes, como Facebook, Instagram ou TikTok. Por ele, é possível postar textos, fotos, vídeos e áudios no perfil, também chamado pela plataforma de blog. O aplicativo do Tumblr é bem parecido com o Twitter: é possível navegar em um feed e acompanhar os assuntos em alta entre os outros usuários. A rede social também permite seguir perfis e assuntos, além de enviar mensagens privadas para outras pessoas.

Discord

Entre alternativa entre usuários do Twitter descontes está Discord. Popular entre gamers, tem ganhado espaço entre quem não faz parte desse universo. O serviço é centrado em grupos em que centenas de pessoas podem conversar sobre diversos temas por meio de mensagens de texto, imagens, GIFs e vídeos. Esses grupos são conhecidos na plataforma como “servidores” e funcionam como fóruns. Dentro de cada um, é possível criar salas (chamadas de “canais”), onde é possível conversar por voz ou vídeo. A plataforma também permite adicionar amigos para conversar individualmente.

Reddit

O Reddit, também focado em grupos, também está depontando entre os usuários do Twitter. Ao criar uma conta, é possível indicar assuntos pelos quais se interessam e entrar em uma das comunidades sugeridas pela rede social. Também acessar o que é discutido nesses espaços e curtir, comentar e compartilhar as publicações. Segundo o Reddit, há mais de 100 mil comunidades disponíveis em sua plataforma para os seus mais de 50 milhões de usuários participarem.

Plurk

Com foco em mensagens curtas como o Twitter, desponta o Plurk, que permite postagens com até 360 caracteres. Nas publicações, também é possível usar cores diferentes para verbos, como “amar” e “odiar” – o que, segundo a plataforma, ajuda os usuários a se expressarem melhor. Um desses verbos é “sussurrar”, que esconde o nome do autor da mensagem. Para combater o uso indevido, a rede social exige que os usuários tenham o e-mail verificado para usarem o recurso e define um limite de até 10 mensagens anônimas por dia.

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