Parlamento Europeu abre as portas a Puigdemont e Comín

Ex-presidente da Catalunha e ex-secretário de Saúde, eleitos euro-deputados, estavam impedidos de entrar no Parlamento Europeu desde que foi reactivada pela justiça espanyola terceira euro-ordem de prisão

O ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, e seu ex-secretário de Saúde, Toni Comín, já podem entrar na sede do Parlamento Europeu. Eleitos euro-deputados em maio passado, os dois políticos exilados na Bélgica, tinham sido proibidos de entrar nas dependências da casa legislativa desde que a justiça espanhola reativou a euro-ordem contra os dois, em outubro passado.

A decisão foi tomada pelo presidente do Parlamento Europeu, David Sassolli, após a oficialização da sentença hoje por parte do Tribunal de Justiça da União Europeia, reconhecendo que o ex-vice-presidente Oriol Junqueras ganhou imunidade parlamentar desde maio, quando também foi eleito euro-deputado. Junqueras está preso desde novembro do ano passado e foi condenado a 13 anos de prisão sob acusação de sedição por conta do processo independentista de 2017.

A decisão de permitir a entrada de puigdemont e Comín lhes foi comunicada por correio eletrônico e por telefone, que poderão acessar ao parlamento para realizarem os trâmites para credenciarem-se como euro-deputados. A proibição foi imposta pelo anterior presidente do Parlamento, o conservador Antonio Tajani, e seu successor se limitou apenas a reactivar a proibição com os mesmos argumentos com relação a euro-ordem espanhola,

Em entrevista coletiva realizada em Bruxelas, ondem estão exilados, Puigdemont e Comín falaram sobre a decisão do TJUE. O ex-presidente catalão expressou a vontade de formalizar o quanto antes possível o trâmite para assumir a sua vaga no Parlamento Europeu. Também enfatizou que Junqueras deveria ser imediatamente liberado, uma vez que foi julgado quando gozava de imunidade. Puigdemont isse que neste caso ganhou a “melhor versão da Europa”. “Convidamos Espanha e União Europeia a iniciar um caminnho de mediação e negociação. O conflito catalão é um assunto europeu”, destacou.

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